Nota-se no modelo de Rutherford dois equívocos:
· Uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga
positiva estacionária, adquire movimento espiralado em direção à carga positiva
acabando por colidir com ela;
· Uma carga negativa em movimento irradia (perde) energia
constantemente, emitindo radiação. Porém, sabe-se que o átomo em seu estado
normal não emite radiação.
O físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu "solucionar"
os equívocos cometidos por Rutherford baseando-se na seguinte ideia:
Um elétron num átomo adquire apenas certas energias, e cada
energia é representada por uma órbita definida, particular. Se o elétron recebe
energia ele pula para outra
órbita mais afastada do núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de energia por
irradiação, e sendo assim, o elétron cai para uma órbita mais próxima do
núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas órbitas definidas, específicas,
pois essa não seria uma órbita estável (órbita não específica).
Conclui-se
então que: quanto maior a energia do elétron, mais
afastado ele está do núcleo. Em outras palavras: um elétron só pode
estar em movimento ao redor do núcleo se estiver em órbitas específicas, definidas, e não se encontra em
movimento ao redor do núcleo em quaisquer órbitas.
As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do
átomo (camadas K, L, M, N, O, P e Q).
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